Nunca devemos ter vergonha de nos envolver com alguém. Não devemos nos arrepender de nos deixar envolver, de nos permitir amar alguém, mesmo que este amor não seja o ideal, mesmo que este amor não seja correspondido.
Amar não fácil, amar não é simples. Amar envolve agir com o coração, com sentimentos, algumas vezes com sentimentos conflitantes, longe da razão.
Algo que não tem explicação, algo que não se mede. Nem pela distância, nem pelo tempo.
Mas que deve ser vivido intensamente. Que deve ser aproveitado enquanto ele valer à pena, enquanto ele não nos fizer mal.
Por mais especial que ele possa parecer, por mais único que ele possa ser, ele não nos pode fazer sempre. Da mesma forma não são momentos ruins, de turbulência, que devem fazer com que ele se acabe que achemos que ele é impossível de acontecer.
A linha que separa uma relação nociva é tênue demais. Cabe a cada um conhecer seu limite e até onde está disposto a ir pelo amor. Saber até onde vale à pena ir por alguém, até onde podemos ir em busca de algo que acreditamos que nos possa fazer bem.
Não julgue, cada um tem seus motivos, cada um tem seu limite. Não podemos ter certeza sobre o que se passa com a outra pessoa. Algumas vezes ela é obrigada a desistir de algo que ela deseja, algo que ela quer, por não estar preparada, por não ser o momento ou pelo fato deste amor ser tão intenso que a falta dele cause dor, seja difícil de agüentar.
Às vezes este amor é tão forte que a pessoa precisa se afastar. Ou até se afastar para não nos machucar. Amor às vezes envolve abdicar da própria felicidade, mesmo que isso signifique ficar sem a pessoa amada.
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