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Mostrando postagens de setembro, 2018

Seguindo meu ritmo

A música sempre fez parte da minha vida. Escutando, dançando ou mesmo tocando como DJ. E nos últimos tempos as canções começaram a ter outro significado. Músicas que traduziam meus sentimentos. Arrependimento, tristeza, vazio, dor. Sofrendo por problemas e principalmente por dor de amor. Coração machucado e quebrado, por minha culpa. Por minhas ações (ou falta delas) com uma pessoa que me amou de forma incondicional e que só me dei conta do quanto amava quando perdi. Cada música que eu escutava era motivo de dor. Lágrimas caindo pelo rosto. Vazio no peito. Coração batendo triste. Sorriso? Uma vaga lembrança. O desespero fez parte, inclusive com ideias ruins, extremistas. Mas como dizem, o tempo é o senhor da razão. E também me deixei influenciar por músicas em outro lado. Dois sambas antigos especificamente. "Canto da Razão" e "O show tem que continuar". Do primeiro , posso citar a letra como um todo. Do segundo, por mais que ainda doa (e muito) . é preciso nã

Voltar no tempo?

A ideia de voltar no tempo é extremamente tentadora. Corrigir erros do passado, mudar o rumo de decisões ou da falta delas. Ter arriscado demais, ter tentado mais. Não ficar com medo de passar por situações que fugi por medo de me machucar. Mas a decisão fácil não seria a certa. A maioria dos filmes mostra o "efeito borboleta" e um dos meus seriados preferidos (Flash) mostra de forma clara o que uma mudança aparentemente pelos motivos certos muda todo um futuro, impactando outras pessoas. Sou o homem de hoje por conta das decisões que tomei ao longo nestes meus 38 anos de vida. Errei e muito, mas tive acertos. Mudei , por conta de pessoas especiais . por conta de mim mesmo. Conheci pessoas especiais, me envolvi, me apaixonei, amei, me magoei, sofri. Enfim, vivi. Carrego cicatrizes. E tento sempre me lembrar que apesar dos erros, a vida foi capaz de em diversos momentos me trazer pessoas que me colocaram para mim, que confiaram em mim e tentaram sempre me incentivar, mes

Sem mentir para mim mesmo

Várias músicas hoje em dia traduzem meu momento de vida, o que estou sentindo. Uma delas é que mentir para si mesmo é sempre a pior mentira. Meu mundo perdeu o colorido. Ficou mais cinza. O lado "poeta" esta junto com meu sorriso. Longe, distante. Está sendo mais "fácil" trocar de máscaras ao longo da semana. Mesmo no trabalho, a expressão que consigo ter é serena. Não consigo sorrir, fingir que esta tudo bem. Se possível, queria pular o fim de semana. Hibernar na sexta ao fim do expediente e acordar apenas na segunda. Porque este intervalo é o mais dolorido. A solidão grita, o vazio no peito aperta e machuca. As lágrimas caem quentes e sem aliviar a dor. Estive muito pior. Sem chão. Querendo desistir. Felizmente isso eu consegui reverter. Ando ausente de redes sociais porque não consigo fingir que está tudo bem. E também porque não quero pena, não quero me fazer de vítima. Tudo que estou sentindo e sofrendo tem minha responsabilidade. Minha c

Medo

E assim começa mais uma semana. Nem falo das lágrimas, que já fazem parte da rotina diária, às vezes mais de uma vez ao dia e que já viraram companheiras dos meus fins de semana. Nem do vazio que insiste em se fazer presente no meu coração. O medo que bate é de não saber se ao tentar cumprir minha palavra não estou deixando de lutar pelo que quero, por quem eu amo. Medo dessa decisão me fazer perde-la de vez. O medo que passa por achar que já perdi. Quando menos espero, os pensamentos se voltam para ela. Gerando uma ansiedade somada ao medo. Uma sensação estranha, intensa. A vontade de pegar o telefone e ligar, de mandar mensagem, de procurar, mas de novo lembrando do que prometi. De que iria me afastar até que as feridas que eu causei pudessem cicatrizar ou machucar menos. Pensar que esta procura da minha parte poderia ser uma forma de simplesmente conseguir uma resposta egoísta ou mesmo ter a resposta para algo que tenho medo. Aquela resposta que eu acho que já tenho. Medo de desisti

Feridas e cicatrizes

O "poeta" sumiu. Não sei onde ele esta e confesso que não estou procurando. Junto com ele foi meu sorriso. Cicatrizes nos moldam, já ouvi e falei isso diversas vezes. Mas pela primeira vez sinto algo assim. Uma ferida que parece ter arrancado algo do meu peito. Em alguns momentos uma sensação de vazio, em outros uma dor angustiante. As lágrimas hoje fazem parte da rotina, sem lugar para aparecer. O choro, que antes era esporádico, agora virou quase diário. E o pior, alivia pouco. As lágrimas vem e vão, mas não acalmam mente nem o coração. Me "encontrar" em diversas músicas. Reparar em diversas letras e me identificar tantos sentimentos que passam por mim. Medo, dor, saudades, tristeza, raiva (de mim mesmo), frustração e por aí vai. As pessoas anseiam pelo fim de semana. Eu tenho medo dele. Ando querendo passar o máximo de tempo no trabalho. Pelo menos lá a mente fica ocupada e não penso, não sinto. Mas bastam segundos livres para tudo voltar. A sensação de vazio.