E assim começa mais uma semana. Nem falo das lágrimas, que já fazem parte da rotina diária, às vezes mais de uma vez ao dia e que já viraram companheiras dos meus fins de semana. Nem do vazio que insiste em se fazer presente no meu coração.
O medo que bate é de não saber se ao tentar cumprir minha palavra não estou deixando de lutar pelo que quero, por quem eu amo. Medo dessa decisão me fazer perde-la de vez. O medo que passa por achar que já perdi.
Quando menos espero, os pensamentos se voltam para ela. Gerando uma ansiedade somada ao medo. Uma sensação estranha, intensa. A vontade de pegar o telefone e ligar, de mandar mensagem, de procurar, mas de novo lembrando do que prometi. De que iria me afastar até que as feridas que eu causei pudessem cicatrizar ou machucar menos.
Pensar que esta procura da minha parte poderia ser uma forma de simplesmente conseguir uma resposta egoísta ou mesmo ter a resposta para algo que tenho medo. Aquela resposta que eu acho que já tenho.
Medo de desistir. Medo de insistir.
Por hora, tentar me focar em arrumar outras coisas a meu respeito. Tentar construir uma base que está bem abalada. Não fugir da dor, continuar aceitando as lágrimas que vem e não aliviam.
Lutando para viver um dia de cada vez. Enquanto as respostas e decisões não aparecem, me focar para não deixar que outros pontos da minha vida desabem. Tentar deixar "só" o lado pessoal nessa zona. Já está sendo complicado suficiente. Não acho que tenho forças para lidar com crises em outros aspectos. Não por hora.
E ao ouvir elogios pelo trabalho que fiz no feriado e ouvir que a pessoa não sabe como me recompensar, tudo que queria de "recompensa" era ela de volta....
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