A ideia de voltar no tempo é extremamente tentadora. Corrigir erros do passado, mudar o rumo de decisões ou da falta delas. Ter arriscado demais, ter tentado mais. Não ficar com medo de passar por situações que fugi por medo de me machucar.
Mas a decisão fácil não seria a certa. A maioria dos filmes mostra o "efeito borboleta" e um dos meus seriados preferidos (Flash) mostra de forma clara o que uma mudança aparentemente pelos motivos certos muda todo um futuro, impactando outras pessoas.
Sou o homem de hoje por conta das decisões que tomei ao longo nestes meus 38 anos de vida. Errei e muito, mas tive acertos. Mudei , por conta de pessoas especiais . por conta de mim mesmo. Conheci pessoas especiais, me envolvi, me apaixonei, amei, me magoei, sofri. Enfim, vivi.
Carrego cicatrizes. E tento sempre me lembrar que apesar dos erros, a vida foi capaz de em diversos momentos me trazer pessoas que me colocaram para mim, que confiaram em mim e tentaram sempre me incentivar, mesmo que algumas delas tivessem na minha visão todos os motivos para não ter sentimentos bons relacionados a mim.
Estou muito longe de ser um homem perfeito. Já ouvi pessoas dizerem que outros homens deveriam ser como eu. Talvez em alguns pontos, na postura que eu assumi depois de um pouco mais maduro, depois de rever conceitos. Não tenho medo de levantar bandeiras, de defender causas que acho certas. De aconselhar e tentar fazer com que o mundo a minha volta seja um pouco melhor. Seja menos cinza. Mas quem conviveu comigo sabe dos meus defeitos, sabe dos meus medos. Sabe o quanto eu já mantive uma falsa redoma de proteção, que me privou de diversas situações que poderiam ter sido doloridas ou mágicas (na falta de termo melhor).
Conheci pessoas que agradeço pela "teimosia", por tentar, mesmo que a lógica pudesse orientar ou fazer com que o caminho fosse outro. Mesmo com "medo", acho que seria isso que eu mudaria. Acho que algumas pessoas talvez não devessem ter me conhecido. Isso é algo que carrego. O peso de ter magoado pessoas especiais. Algumas consegui me desculpar e percebi que eu fui especial e que não tenho que me culpar.
Para algumas, espero ter a chance de me desculpar ou pelo menos saber que o tempo foi capaz de ao menos aliviar os sentimentos ruins e que no final tenham sobrado lembranças boas ou que pelo menos tenha sido suficiente para curar as feridas, as mágoas.
Ao invés de voltar no tempo, quero ter força para olhar o futuro. Não desistir e ver o que está reservado para mim.
Fácil? Longe disso. Por mais que por fora eu esteja me cuidando, por dentro eu estou quebrado. Com medo, com receios. Lutando para viver um dia de cada vez. Tentando me focar para não repetir os erros do passado. E tentando não me sabotar de novo. Pelo menos não da mesma forma como no passado.
E acima de tudo, tentando me perdoar por ter magoado quem só teve amor e carinho por mim. Esse é o que acho mais complicado. E o que mais dói. Uma coisa é você esquecer e deixar para trás alguém que te causou mal. Outra, é saber que você "retribuiu" sentimentos bons com medo, magoa. Algo que machuca, por ser algo que eu preciso assumir a responsabilidade por completo. Culpa minha, ações (ou falta de ações) minhas e que talvez eu não tenha chance de corrigir, de arrumar o que fiz de errado...
Mas a decisão fácil não seria a certa. A maioria dos filmes mostra o "efeito borboleta" e um dos meus seriados preferidos (Flash) mostra de forma clara o que uma mudança aparentemente pelos motivos certos muda todo um futuro, impactando outras pessoas.
Sou o homem de hoje por conta das decisões que tomei ao longo nestes meus 38 anos de vida. Errei e muito, mas tive acertos. Mudei , por conta de pessoas especiais . por conta de mim mesmo. Conheci pessoas especiais, me envolvi, me apaixonei, amei, me magoei, sofri. Enfim, vivi.
Carrego cicatrizes. E tento sempre me lembrar que apesar dos erros, a vida foi capaz de em diversos momentos me trazer pessoas que me colocaram para mim, que confiaram em mim e tentaram sempre me incentivar, mesmo que algumas delas tivessem na minha visão todos os motivos para não ter sentimentos bons relacionados a mim.
Estou muito longe de ser um homem perfeito. Já ouvi pessoas dizerem que outros homens deveriam ser como eu. Talvez em alguns pontos, na postura que eu assumi depois de um pouco mais maduro, depois de rever conceitos. Não tenho medo de levantar bandeiras, de defender causas que acho certas. De aconselhar e tentar fazer com que o mundo a minha volta seja um pouco melhor. Seja menos cinza. Mas quem conviveu comigo sabe dos meus defeitos, sabe dos meus medos. Sabe o quanto eu já mantive uma falsa redoma de proteção, que me privou de diversas situações que poderiam ter sido doloridas ou mágicas (na falta de termo melhor).
Conheci pessoas que agradeço pela "teimosia", por tentar, mesmo que a lógica pudesse orientar ou fazer com que o caminho fosse outro. Mesmo com "medo", acho que seria isso que eu mudaria. Acho que algumas pessoas talvez não devessem ter me conhecido. Isso é algo que carrego. O peso de ter magoado pessoas especiais. Algumas consegui me desculpar e percebi que eu fui especial e que não tenho que me culpar.
Para algumas, espero ter a chance de me desculpar ou pelo menos saber que o tempo foi capaz de ao menos aliviar os sentimentos ruins e que no final tenham sobrado lembranças boas ou que pelo menos tenha sido suficiente para curar as feridas, as mágoas.
Ao invés de voltar no tempo, quero ter força para olhar o futuro. Não desistir e ver o que está reservado para mim.
Fácil? Longe disso. Por mais que por fora eu esteja me cuidando, por dentro eu estou quebrado. Com medo, com receios. Lutando para viver um dia de cada vez. Tentando me focar para não repetir os erros do passado. E tentando não me sabotar de novo. Pelo menos não da mesma forma como no passado.
E acima de tudo, tentando me perdoar por ter magoado quem só teve amor e carinho por mim. Esse é o que acho mais complicado. E o que mais dói. Uma coisa é você esquecer e deixar para trás alguém que te causou mal. Outra, é saber que você "retribuiu" sentimentos bons com medo, magoa. Algo que machuca, por ser algo que eu preciso assumir a responsabilidade por completo. Culpa minha, ações (ou falta de ações) minhas e que talvez eu não tenha chance de corrigir, de arrumar o que fiz de errado...
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