Não podemos fazer tudo que desejamos. A vida nos obriga a tomar decisões, escolhas. Obriga-nos a encarar alguns sacrifícios, privações.
Encaramos situações difíceis na vida. Escolhas que nos obrigam a escolher por decisões complicadas. Por ter que abdicar de algo. Normalmente por não pelo fato de sermos obrigados a excluir algo por não termos tempo, dinheiro ou condições.
Não se trata de reclamar a respeito disso, nem de lamentar pela vida. Trata-se de pensar em prioridades, em saber exatamente o que queremos, o que realmente é importante. Não pensar em algo que desejamos mas que seja apenas para um agrado temporário. Algumas vezes podemos ter vontades consumistas e conseguir algo simples, mas não primordial. Só que muitas vezes na vida somos obrigados a lidar com escolhas. Seguir caminhos que não se cruzam, escolher entre “A” ou “B”.
Não posso esquecer-me de citar também os casos onde fazer algo que gostamos não é fácil. Quando atemos alguma atividade que consideramos importante, mas que alguém discorda, quando temos que enfrentar a opinião alheia. Ou mesmo encarar limitações do próprio corpo. Quando realizar algo nos causa desconforto ou mesmo dor, mas continuamos por julgar que é importante, que é algo essencial em nossa vida.
Temos que ter noção que é impossível ter tudo que desejamos. Que muitas vezes vamos nos frustrar, vamos lamentar, mas temos que evitar ao máximo o arrependimento. Definir claramente nossos desejos, nossos anseios, nossas vontades e nossas metas.
Ter essa “direção” para que possamos ter um “algo a mais” para nos ajudar a tomar decisões difíceis , para saber quais sacrifícios que teremos que encarar pela vida e o que podemos abdicar, por ser algo que seria interessante na vida, mas não primordial.
O primeiro passo para buscarmos a felicidade, a sensação de plenitude é dado quando conseguimos conhecer a nós mesmos.
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