Minha idéia não é pregar algo nem abrir uma “disputa” entre religiões. Apenas convido vocês que acompanham meu blog a pensar de uma forma mais ampla.
Sou católico “por convenção”. Não sou de freqüentar a igreja e questiono muitas atitudes da Igreja, principalmente no que diz respeito a dinheiro.
Mas isso não quer dizer que eu não acredite em Deus. Hoje respeito todo tipo de religião e crenças. Não acho certo que as pessoas sejam obrigadas a seguir regras ou conceitos estabelecidos.
Um conceito que pode ser válido é sobre a idéia de “Pai”. Nossos pais nos protegem, cuidam de nós, mas muitas vezes somos rebeldes e agimos de forma a enfrentá-los. Mas o principal, por mais que eles nos orientem, eles nos dão liberdade para nossas escolhas. O livre-arbítrio.
Deus age da mesma forma. Por isso os conceitos de uma religião devem ser seguidos se nos sentimos a vontade com eles. Se acreditarmos que isso é o melhor para nós e não apenas porque “alguém ordena”.
Só que da mesma forma não podemos culpar Deus pelo que acontece em nossas vidas. Às vezes passamos por situações ruins, momentos de desamparo. Problemas particulares, financeiros ou até perda de entes queridos. E nestas horas lembramos-nos Dele. Seja para pedir que ele “resolva” tudo, ou seja, para reclamar, perguntar por que ele nos abandona.
Deus dá a liberdade a todos. E infelizmente pessoas fazem mal a outras pessoas. Em momentos difíceis não o culpe. Não ignore sua presença por acreditar que um ser “lá em cima” não permitiria que algumas coisas acontecessem conosco.
Acredite nele e procure conversar com ele. Ando meio cético com relação a pensamentos como “Ele reserva algo melhor para nós” ou “confie Nele”. Podemos orar, conversar e pedir conselhos, tal qual podemos fazer com nossos pais, mas temos que agir também. Não adianta pedir para “ganhar na Mega-sena” se não fizermos ao menos um jogo.
Da mesma forma nem sempre os pedidos são atendidos da forma que desejamos. Sei disso porque muito recentemente eu pensava nisso. Fiz alguns pedidos para pessoas próximas. Para que Ele pudesse ajudar. Os pedidos foram atendidos mas não da forma como eu imaginava.
Um deles me causou certa dor, confesso. Mas agradeci. Por mais que a sensação fosse (e esteja sendo) difícil de lidar, meu pedido foi atendido. Ele deu um rumo novo para uma vida de uma pessoa que considero especial, por quem tenho muito carinho. Uma mulher que amo e que felizmente poderá seguir sua vida. Será com outra pessoa, é verdade e por isso a complicação de processar tudo isso. Apesar de distantes, percebi que inconscientemente desejava voltar com ela.
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