Cada vez que viajo, que tenho contato com pessoas com outras ideias acabo sempre aprendendo algo ou mesmo aperfeiçoando ou mudando pensamentos.
Na minha última viagem para BH (para o Workshop de Zouk que aconteceu por lá), pude perceber mulheres reclamando dos cavalheiros, da condução e da energia que os mesmos passam dançando. E numa época onde namorar é tão difícil, pude comparar que hoje na dança, muitos apenas “ficam” ao invés de “namorar”.
Não estou falando do relacionamento a dois propriamente dito. Mas apenas fazendo uma comparação. Uma dança para ser prazerosa deveria ser parecida com um começo de namoro. Onde você vai conhecendo a pessoa aos poucos, onde existe aquela preocupação mutua em agradar, onde existe o cuidado. Onde nada é imposto, mas sim sugerido e aceito de comum acordo.
Uma dança, mesmo com alguém desconhecido, poderia ser um namoro que durasse o tempo da música. Com o inicio tímido, conhecendo um ao outro e terminando com uma entrega de ambos. Mesmo que ao fim da música tivéssemos apenas um “obrigado” como resultado disso, e que nunca mais encontrássemos com esta pessoa.
Isso é algo que muitas vezes não ocorrem. E as pessoas lidam com a dança como apenas uma oportunidade de “ficar”. Novamente, falo apenas de analogia a respeito disso. Quando queremos algo sem compromisso, nos preocupamos apenas conosco. Pensamos apenas no que queremos, no que desejamos, no que necessitamos.
Na dança é o fato de impor movimentos, de querer que a nossa energia, o nosso estilo seja preponderante, sem se preocupar se o parceiro ou parceira também está aproveitando o momento. No caso dos homens, muitas vezes é a falta de cuidado com a parceira em virtude do ambiente que cerca o casal, fazendo com que muitas vezes a dama não aproveite a música ou até que se machuque. Também do caso da dama, de querer manter o seu estilo e não aceitar comandos, não “deixar” que o homem comande a dança, que ele sugira os passos. Querer mostrar uma independência que na dança é desnecessária.
A dança é a dois. Feita para ser “trabalhada” em parceria. Como um relacionamento, com espaço para individualidades, mas sempre com foco maior não no “eu”, mas sim em “nós”, mesmo que seja algo vivido apenas por 5 minutos de música.....
Na minha última viagem para BH (para o Workshop de Zouk que aconteceu por lá), pude perceber mulheres reclamando dos cavalheiros, da condução e da energia que os mesmos passam dançando. E numa época onde namorar é tão difícil, pude comparar que hoje na dança, muitos apenas “ficam” ao invés de “namorar”.
Não estou falando do relacionamento a dois propriamente dito. Mas apenas fazendo uma comparação. Uma dança para ser prazerosa deveria ser parecida com um começo de namoro. Onde você vai conhecendo a pessoa aos poucos, onde existe aquela preocupação mutua em agradar, onde existe o cuidado. Onde nada é imposto, mas sim sugerido e aceito de comum acordo.
Uma dança, mesmo com alguém desconhecido, poderia ser um namoro que durasse o tempo da música. Com o inicio tímido, conhecendo um ao outro e terminando com uma entrega de ambos. Mesmo que ao fim da música tivéssemos apenas um “obrigado” como resultado disso, e que nunca mais encontrássemos com esta pessoa.
Isso é algo que muitas vezes não ocorrem. E as pessoas lidam com a dança como apenas uma oportunidade de “ficar”. Novamente, falo apenas de analogia a respeito disso. Quando queremos algo sem compromisso, nos preocupamos apenas conosco. Pensamos apenas no que queremos, no que desejamos, no que necessitamos.
Na dança é o fato de impor movimentos, de querer que a nossa energia, o nosso estilo seja preponderante, sem se preocupar se o parceiro ou parceira também está aproveitando o momento. No caso dos homens, muitas vezes é a falta de cuidado com a parceira em virtude do ambiente que cerca o casal, fazendo com que muitas vezes a dama não aproveite a música ou até que se machuque. Também do caso da dama, de querer manter o seu estilo e não aceitar comandos, não “deixar” que o homem comande a dança, que ele sugira os passos. Querer mostrar uma independência que na dança é desnecessária.
A dança é a dois. Feita para ser “trabalhada” em parceria. Como um relacionamento, com espaço para individualidades, mas sempre com foco maior não no “eu”, mas sim em “nós”, mesmo que seja algo vivido apenas por 5 minutos de música.....
Comentários
Penso assim também em relação a dança.