Pense numa pessoa especial. Pensou? Agora pense num cara fora de série. Depois disso, pense nessa pessoa umas 10 vezes melhorada.
Só assim vai chegar perto de entender a admiração que tenho pelo meu pai.
Voltando de Brasília tive a felicidade dele poder ir me buscar no aeroporto. Sem demagogia , foi a melhor pessoa que poderia ter me buscado.
Existem ensinamentos que são “ministrados”, mas outros que aprendemos apenas com a convivência, observando as pessoas. Muito do que aprendi com meu pai vem da forma como ele se porta com as pessoas, como lida com as mesmas.
Algo que sempre foi normal para mim, meus irmãos e meu pai foi o fato de chegar em algum lugar e tratar bem as pessoas. Não foram poucas as casas que freqüentamos durante algum tempo e nos tornamos pessoas conhecidas e queridas por bandas, cantores, garçons, cozinheiros e donos de casas.
Sempre curtimos sem problemas. Sem causar encrencas, sem dar vexame ou algo do gênero.
Na viagem fiz contatos com algumas pessoas interessantes da noite de Brasília ou que assim como eu também trabalham com dança. E sem fazer agrados, sem querer conseguir algo a mais ou querendo ostentar mais do que eu sou fui muito bem tratado. Possíveis contatos profissionais futuros ou mesmo pessoas queridas que farei questão de rever quando for a Brasília ou irei recepcionar bem caso venham para SP.
Educação, bons tratos, humildade (mas sem se menosprezar) são pontos importantes para todas as pessoas. Algo que aprendi com a convivência com meu pai e algo que vou levar para a vida inteira.
Valores que vieram da pessoa que mais admiro neste mundo. De alguém que faz um poeta não ter palavras suficientes para conseguir demonstrar gratidão, carinho e amor por ele.
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