Será que é tão difícil assim viver uma vida com relações
menos “virtuais”? Será que sou um ser de
outro mundo que ao conhecer alguém interessante numa balada peço o telefone ao
invés de “pedir para add no facebook”?
A tecnologia ajuda e muito. Aproxima pessoas distantes,
facilita o contato em muitos momentos. Mas em muitos momentos serve de muleta,
de “´proteção” para o medo que as pessoas têm de se expor, de se magoar, de se
relacionar.
Não tem coisa melhor do que ouvir a voz de alguém que
gostamos. Do contato de um beijo, um abraço. De poder olhar nos olhos e falar o
que sentimos. Perceber as reações na hora, sem precisar de “carinhas” ou
“expressões” para saber a reação alheia.
Sem precisar se preocupar se a pessoa entendeu o sentido do que foi dito
(algo muito comum quando estamos apenas lendo ou escrevendo através da tela de
um computador).
Será que é tão difícil deixar de responder ou curtir algo no
Facebook para poder passar algum tempo conversando pessoalmente com pessoas
queridas, curtir um almoço em família? Largar o telefone, android, Iphone ou a
pqp que tem conexão com a Internet e aproveitar o contato de pessoas reais?
Será que nossos “amigos virtuais” (que muitas vezes não
chegamos nem a conhecer pessoalmente) são mais importantes que as pessoas que
convivem conosco diariamente? Se for isso, respeito e vamos viver nossa vida
“online”, morando sozinhos e curtindo nossos amigos virtuais, mas assumindo
esta “opção de vida”.
Vamos viver uma vida onde a tela fria de um computador é
mais importante que o calor de um abraço sincero.
Ou então, vamos começar a rever nossos conceitos.
Aproveitando para assim que terminar de ler este texto, ligar ou visitar alguém
que seja importante para nós.
Comentários