Depois de semanas sem estarmos juntos por conta de compromissos pessoais os planos de uma noite só nossa são frustrados por um convite para um jantar de gala importante principalmente para você, pensando no lado profissional.
Ajeitamos nossas agendas e marcamos de nos encontrar na porta do restaurante. devidamente trajados como a ocasião pede. Acabo chegando um pouco mais cedo e isso me permite te recepcionar. Quando você vem em minha direção percebo teu olhar me mapeando, passeando pelo meu corpo.
- Acho que alguém estava com muita saudades - respondo sorrindo.
- Você não faz ideia do quanto - me responde, antes de me agarrar e dar um beijo demorado.
O beijo é intenso, como sempre, mas tendo aquele "sabor a mais" pelo tempo que ficamos longe. Os nossos corpos respondem a esse contato de forma quase imediata. Só conseguimos desgrudar quando a organizadora do evento se aproxima de nós.
- Melhor vocês pararem, senão as outras pessoas ficarão com inveja - ela diz, rindo.
Paramos, mas eu percebo como o beijo mexeu com você, despertou suas vontades. E pelo seu olhar vejo que você também percebeu o efeito que teve em mim.
De mãos dadas, entramos e nos acomodamos. Cumprimentamos os demais e quando o menu chega pede para que eu escolha algo para você beber, pois precisa ir no banheiro. Até aí, nada demais, se não fosse pela forma como retorna.
Por baixo da mesa você pega na minha mão e me entrega sua calcinha. Sinto ela úmida enquanto mantenho a conversa com os demais, como se nada tivesse acontecido.
Procuro disfarçar da melhor forma possível enquanto começamos o jantar, por enquanto apenas nos drinks e entradas, buscando ser o mais discreto possível, guardo sua lingerie em um dos bolsos do meu terno.
Em determinado momento pego meu celular, pedindo licença alegando ser algo do trabalho, mas na verdade te mando uma mensagem, pedindo para você pegar algo no bolso esquerdo da minha calça, sem chamar atenção.
Assim que seu celular vibra percebo sua expressão mudar, me olhando como se eu tivesse aprontado algo. Porém como o papo está animado, ninguém repara (pelo menos é o que acho).
Apesar de receosa, sua curiosidade fala mais alto e encontra uma pequena caixa, que você pega e decide não abrir em público, optando por novamente ir ao banheiro e ver o que se trata.
Com mais privacidade abre o conteúdo e encontra um vibrador, daqueles que é controlado por aplicativo. Passa algum tempo e vejo você retornando para a mesa. Resolvo testar para ver se cedeu à curiosidade e aciono o botão que manipula o equipamento à distância. Fico satisfeito quando percebo sua caminhada mudar, que você resolveu experimentar.
Procuro não te torturar muito, mas vou te atiçando ao longo do jantar. Estimulando você de surpresa no meio de conversas diversas. Principalmente quando é você que está com a palavra.
Percebo você a todo momento ocupando a boca, seja bebendo ou comendo. E em vários momentos suas mãos apertam forte minhas coxas, quando o estímulo é mais forte. Tudo isso para evitar gemidos que em outro momento, em outro local, seriam liberados sem pudor algum.
O fato de estarmos ao lado de várias pessoas ajuda, já que o foco é muito mais na organizadora do evento e em várias conversas paralelas. Mas me delicio com seu esforço para se concentrar quando precisa falar.
Confesso que me excito com isso. De perceber o "conflito em você". A razão pedindo para eu parar, mas seu corpo todo praticamente implorando para que eu continue.
Resolvo deixar o melhor para a sobremesa. Vou com minha mão por baixo da mesa e você entende, facilitando meu acesso. Começo a te acariciar enquanto mantenho o vibrador ativo, agora sem parar.
Em determinado momento você quase solta um gemido mais forte, com o som sendo contido por uma bela mordida no doce que pediu.
- Pelo visto a sobremesa está muito boa - pergunta a organizadora do evento.
- Está perfeita! Eu poderia comer todo dia que não iria enjoar - você responde.
Sinto suas unhas na minha coxa, um misto de um pedido urgente para que eu pare e uma vontade de que siga até você chegar ao seu clímax.
Não paro e mantenho os estímulos, tanto do vibrador quanto da minha mão, em um caminho sem volta até você chegar no seu ápice.
Quando isso acontece, me arrumo na cadeira e sigo conversando com os demais, mas não sem antes aproveitar para sentir o seu gosto em meus dedos enquanto provo a minha sobremesa, agindo como se nada tivesse acontecido.
Você pede licença e vai novamente ao banheiro, chegando até a demorar um certo tempo para retornar. Quando volta a mesa já está praticamente vazia, exceto por mim e pela organizadora do evento.
Me arrisco a apertar novamente o botão que ativa o vibrador e o barulho que escutamos é de algo dentro da sua bolsa.
- Não vai atender seu celular? - questiona a organizadora.
- Não é nada urgente, retorno depois - você responde, sentando-se na mesa e pegando meu celular para que eu sossegue.
- Não sei você, mas para mim algumas ligações inesperadas fazem tão bem. São capazes de melhorar nosso dia de uma forma incrivel. Faz tanto tempo inclusive que eu não sou surpreendida. Que não tenho... momentos inesperados, como por exemplo em um jantar de negócios... - a organizadora do evento diz, enquanto foca seu olhar em nós.
- Eu perguntei aos outros convidados se o jantar foi proveitoso, mas para vocês eu tenho certeza de que não preciso fazer esse questionamento- complementa.
- Eu que agradeço o convite, sempre é bom ter oportunidade de novas experiências de trabalho - você responde.
- Novas experiências podem agregar tanto. Vocês não fazem ideia. Quem sabe não possamos conversar sobre isso, talvez em um jantar um pouco mais privativo? - a resposta dela nos pega de surpresa.
Antes que possamos falar algo, chegam mais três drinks na mesa, oferecidos pela nossa anfitriã.
- Um último brinde. A bons momentos, a momentos intensos. Até mesmo a momentos que despertam um pouco de inveja ou quem sabe curiosidade de quem está perto? Um brinde para que esses momentos se repitam - ela diz.
Brindamos, conversamos e nos despedimos. Sem saber o que pode acontecer daqui para frente.....`
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