Depois de uma noite tranquila, acordo com o celular vibrando. Uma mensagem do trabalho, uma emergência para resolver, em plena madrugada de um sábado.
Olho para o lado, vejo você dormindo de uma forma tão gostosa. Me esforço para me levantar da forma mais silenciosa possível para não te acordar. Dou um leve beijo em sua testa e vou para a sala trabalhar.
Me concentro e acabo perdendo um pouco da noção do tempo. Nem percebo você chegar e me dar um leve beijo de bom dia.
Sorrio para ti e pergunto se dormiu bem. Responde que teve uma noite maravilhosa, mas quando vê que estou trabalhando você reclama – ah amor, achei que teríamos o fim de semana só para nós – você diz.
- Ainda vamos ter. Só tenho que terminar o que estou fazendo e depois sou todo seu.
- Está bem. Vou aproveitar para tomar um banho. Se eu terminar e você não tiver acabado...... – diz com uma voz bem brava, sem completar a frase e deixa a sala.
Busco me focar no que estou fazendo, mas percebo que a porta do banheiro ficou aberta. Meu impulso, a minha vontade, é parar tudo que estou fazendo e ir atrás de você. Só que olho para a tela do computador, solto um palavrão bem baixo e tento resolver o que estou fazendo o mais rápido possível.
Você termina o banho, vem para perto de mim me abraça por trás. Sinto seu perfume pós-banho, toda cheirosa, o roupão macio no teu corpo. Quando me vê ainda no computador me diz que vai tomar um café da manhã e depois volta.
Passa algum tempo, chega uma mensagem sua no meu celular. “Aceita um desafio?”
Dou risada e respondo para você – sério que vamos falar por mensagem? Estamos aqui perto amor – digo ainda concentrado.
Você não responde. Segundo depois, uma segunda mensagem. “Agora não será apenas um desafio. Aceita ou não”?
Olho para trás, chamando seu nome. Chega a terceira mensagem. “Está com medo? Ou não consegue se concentrar em mais uma coisa?”.
Respondo na hora que aceito o desafio e pouco depois você me passa uma simples orientação. “Abra as cortinas da sala. Volte para sua mesa. Espere cinco minutos e olhe para trás”.
Faço o que orientou e sendo sério, nunca achei que cinco minutos fossem demorar tanto. Antes que eu me vire você pergunta se aceito algo para comer.
E nessa hora eu fico sem palavras. Você está tomando seu café da manhã no sofá, comendo algo. Até aí, nada demais. Se não fosse a visão.
Você está deitada de bruços, só de lingerie. A luz das primeiras horas da manhã entrando pela janela da sala, iluminando seu corpo seminu.
Me levanto e caminho em sua direção, mas você pergunta - já terminou seu trabalho?
Respondo que não e escuto de ti que enquanto não terminar minha atividade não terei direito a nada. Absolutamente nada.
Frustrado, volto para o computador e comento – você tem ideia do quão é difícil me concentrar depois do que vi? De saber como você está vestida tão perto de mim?
Não responde. Apenas me manda um vídeo seu, gravado ali, centímetros de distância, exibindo seu lindo corpo. “O primeiro desafio foi satisfatório para mim. Quem sabe se você seguir nesse ritmo você não será premiado?”, diz o texto que complementa o vídeo.
Amo meu trabalho, mas naquele momento confesso que minha vontade era jogar o computador longe.
Não consigo me concentrar. Me levanto e vou para o banheiro. Ligo o chuveiro gelado para ver se a água fria faz algum efeito. Só que você não contribui. Fica ali parada na porta, me olhando nu. Puxa sua calcinha de lado e deixa os seios à mostra. E enquanto seu olhar fica fixo em mim começa a se acariciar.
Solto um palavrão e você ri, percebendo o efeito que tem sobre minhas sensações, sobre meus desejos.
Se fosse possível, a água que cai sob meu corpo ia estar fervendo pelo meu grau de excitação. Você ali, a centímetros de mim.
Seu corpo mexe de tantas formas com minha imaginação, com você se dando prazer. Não consigo imaginar o que pode estar te deixando ainda mais excitada nisso tudo. Se é você se tocando, se é o fato de eu estar pulsando de tesão, se é saber que mexe comigo ou se é tudo isso junto ao mesmo tempo.
Sigo te olhando e resolvo começar a me tocar também. Percebo que está tendo mais prazer quando seus gemidos começam a aumentar, seu corpo ficando inquieto. Sorrio por estar tirando um pouco do seu controle.
Saio do banho e me aproximo de ti. Sem encostar, mas ficando bem perto. Preciso me controlar todas as forças para não te agarrar e não fazer amor com você ali mesmo.
Por outro lado, a minha proximidade, meu cheiro pós-banho e minha excitação parecem ser o gatilho necessário para você se entregar de vez, se tocando até chegar ao seu êxtase, que acontece de forma tão forte que preciso te segurar para que não caia.
Depois de alguns segundos você consegue se recompor e saímos do banheiro, em direção ao quarto. Você me guia, tirando sua lingerie enquanto andamos.
Me conduz para cama, vem por cima de mim, sentando-se no meu colo, me olhando nos olhos.
- Até que ponto você consegue aguentar sem me tocar? – você me pergunta, para em seguida começar a rebolar, roçando seu corpo no meu.
Óbvio que isso me excita, mas me seguro o máximo que posso. Você deixando seus seios bem próximos da minha boca, mas evito o contato, me contendo.
Percebo que estou começando a perder meu controle, o tesão falando mais alto, mas sinto você excitada, seu corpo sensível por ter gozado minutos atrás e querendo mais e me seguro com todas as forças possíveis.
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