Recentemente estava refletindo a questão de números nas nossas vidas. Especificamente sobre idade das pessoas. E no quanto isso deveria ser irrelevante na maioria dos casos, principalmente em amizades e relacionamentos amorosos.
Digo isso porque ao longo da minha vida já tive oportunidade de conhecer, conversar e conviver com pessoas mais novas do que eu e que se mostravam seguras, maduras, sabendo bem o que queriam, como também já vivenciei pessoas mais velhas que eram extremamente imaturas.
Números não definem uma pessoa. Números "sozinhos" não significam nada por si só.
Quer outro exemplo? Altura. Você pode optar por se relacionar com pessoas mais baixas ou mais altas do que você, mas isso é uma preferência pessoal, não uma regra.
Ninguém deveria se sentir mal por conta de idade, altura, peso e tantos outros números que lidamos ao longo das nossas vidas. Claro, ninguém é obrigado a gostar de alguém, afinal, temos nossos gostos pessoais.
Deveria ser muito mais importante o caráter das pessoas, a educação, a forma como a pessoa se porta perante outras pessoas, como por exemplo, o jeito que fala com um garçom ou um caixa de mercado.
Deveria ser mais importante a atitude da pessoa, os seus valores e suas crenças. Quem ela é por dentro deveria significar muito mais do que o valor que ela tem em sua conta bancária.
A maior parte desses números muda ao longo da vida, às vezes de um dia para outro. E não são poucas as situações onde essa mudança esteja fora do nosso controle. Por outro lado, é mais complicado mudar o que acreditamos, mudarmos nossa postura enquanto ser humano. Aprendemos, nos aprimoramos, mas a nossa essência dificilmente muda.
Então por que não tentamos nos focar mais em quem somos? Em tentar conhecer a outra pessoa pelo que ela realmente é? Deixar de lado números, posses e similares.
Focar no lado humano.....
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