Depois de um dia puxado, chegamos cansados em casa. Forças apenas para tomarmos banho, comer algo e adormecer com a TV ligada.
No dia seguinte acordo antes que você, bem disposto, MUITO bem disposto por sinal. Ainda mais por olhar você agarrada a mim, sentindo seu cheiro, o calor do seu corpo. E tendo a visão linda do seu corpo nu.
Decido te acordar com calma, sussurrando no seu ouvido, beijos leves no pescoço, até chegar em seus lábios.
Desperta devagar, com um sorriso ao me ver. Retribui o beijo e me abraça, me puxando para perto. E assim que sente meu corpo e meu desejo por você sua expressão muda, ficando deliciosamente maliciosa.
Os beijos mais leves dão lugar a beijos mais quentes, mais intensos. Os nossos corpos deixando claro o desejo que temos um pelo outro.
Mas antes mesmo de começar a fazer amor você acaba escutando um toque no celular. Enquanto tenta ler a mensagem que chegou eu fico te atiçando, acariciando seu corpo delicioso.
Você resmunga e reclama. Precisa ir resolver um problema urgente no trabalho. Me dá um beijo leve, mas te puxo, procurando sua língua com a minha. Ameaça ceder, mas lembra que realmente precisa resolver esse problema. Você levanta da cama correndo, abre o armário buscando uma roupa para ir trabalhar.
Me levanto e te abraço por trás. "Sério que vai me abandonar assim, do jeito que estou?" - falo bem baixo no seu ouvido, enquanto minhas mãos sobem lentamente....
Sinto sua pele arrepiar, suas pernas tremerem. Mas você arruma forças para jogar na cama e implora para que eu me comporte. Você realmente precisa ir.
Finjo concordar e deito na cama, ligando a TV enquanto você tenta se recompor e se arrumar. Com a voz mais natural do mundo eu chamo seu nome, para apontar algo que está passando, mas quando você se vira eu estou deitado na cama, me tocando, com uma expressão bem safada.
Você me xinga e manda eu parar de torturar você. - "Torturar você? E o que faço com meu tesão por você?", pergunto apontando para meu corpo nu.
Morde os lábios, as pernas inquietas, ameaça vir em minha direção, mas seu celular toca novamente. Manda um beijo de longe, se despedindo, pois realmente precisa ir. "Não vou ganhar nem um beijo?" eu pergunto. Seu olhar percorre meu corpo nu e você arruma forças para conseguir falar um "não" bem baixinho, jogando um travesseiro e saindo correndo.
Decido tirar sua paz ao longo do dia. Mando áudios relembrando momentos que já tivemos juntos. Mando mensagens dizendo que estou com saudades, enviando junto fotos do meu corpo nu, na sua cama, excitado, querendo você.
As horas não passam. Você se esforça ao máximo para se focar no trabalho, ignorar o que estou fazendo e tentar segurar seu próprio deseja. Por outro lado, você fica ansiosa por cada nova mensagem minha, imaginando o que vou fazer a seguir.
Em um dos áudios dou detalhes do que quero fazer. Como quero tocar seu corpo com meus lábios, sendo bem detalhado. Você escuta esse áudio na sua sala, seu corpo reagindo de forma automática, o impulso de se acariciar. Impulso esse que é interrompido pelo toque do telefone, te chamando para mais uma reunião.
Finalmente seu expediente chega ao final. Suas amigas te convidam para um happy hour. Você agradece, mas avisa que já tem compromisso.
Pega o carro e volta para casa, com sua mente lembrando de tudo que aconteceu ao longo do dia. Desde o começo da manhã até tudo que fiz ao longo do expediente.
Chega em casa ansiosa e vai correndo para o quarto, me procurando. Mas a cama está vazia, arrumada. Quando ameaça ficar frustrada eu chego sem fazer barulho e te algemo, prendendo suas mãos.
Ameaça falar algo, mas silencio suas palavras com um demorado beijo no mesmo momento que derrubo você em nossa cama.
"Não é justo, me solta!!. Chega de tortura!" - você reclama. - "Calma amor, ainda não te torturei suficiente".
Antes que você perceba, prendo a algema em um encaixe na cama. Te beijo mais uma vez e me levanto. Sem pressa alguma, tiro quase toda minha roupa, ficando apenas de boxer. Volto para perto de você e começo a tirar seus sapatos. Acaricio seus pés enquanto você me observa. Me delicio vendo seu corpo mais sensível do que o normal.
Sorrio olhando para você enquanto subo as mãos lentamente por suas pernas, suas coxas, até desabotoar sua calça e tirar lentamente. Ao terminar isso beijo seus pés e vou subindo minha boca, alternando com a língua, bem devagar. Suas pernas se abrindo para permitir meu caminho. Seus gemidos me guiando, me mostrando que estou no caminho certo.
Uma delícia saber que te excito. Que sou capaz de deixar seu corpo assim. Sua respiração ofegante, seu corpo trêmulo. Seu olhar passeando por todo meu corpo. Seus olhos brilhando ao me ver tão ou mais excitado do que eu estava na manhã.
Rapidamente desabotoo sua camisa, deixando sua barriga à mostra. Paro por um instante e olho você por inteiro. Que visão linda. Esse corpo que tanto me excita. A gostosa sensação do tesão mútuo.
Chego próximo de você. Meu cavanhaque roça suas costas e você se contorce como dá na cama. Está quase explodindo de vontade.
"Estou com fome de você" - sussurro baixinho no seu ouvido para em seguida deixar que minha boca devore seu corpo inteiro.
Você sente meus beijos, leves mordidas alternadas com o toque da minha língua, em cada centímetro do seu corpo. Seu corpo pegando fogo, sua mente sem conseguir raciocinar.
Do nada eu paro, deito do seu lado e ligo a TV.
Você grita e dou risada. "Fiz isso só para te provocar" e te beijo até os dois ficarem sem fôlego.
Um último sussurro - "chega de provocações" - e pego a chave. Libero você das algemas, deixando você livre.
Pula em cima de mim, jogando sua camisa longe. Os dois seminus, você apenas me olha e diz- "agora você é meu".
O seu telefone toca. Calmamente você se levanta, pega o aparelho e desliga.
"Nada e nem ninguém vai me impedir de ficar com você. Só vamos parar quando os corpos não aguentarem mais" - você me diz.
"Era só isso que eu queria desde o primeiro minuto que acordei ao seu lado" - retribuo.
Agora somos só eu e você. Prontos para nos amar, nos devorar, sem hora para terminar....
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