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Mostrando postagens de maio, 2013

Água

Reunião logo após o almoço e como é de praxe em São Paulo a virada repentina na temperatura saindo de um dia quente de sol para uma chuva de poucos minutos, mas suficiente para me deixar com a roupa social toda molhada. Horário apertado e nada a ser feito a não ser encarar esta chuva. A calça e a camisa grudadas ao corpo, uma rápida passada no banheiro para me tirar o excesso de agua no corpo e um café quente e rumar para a sala de reunião, onde entro pedindo desculpas pelo estado que me apresento. Apresentação formal para todos os presentes e pedidos de desculpas por conta do estado que me encontro.  Começo a conduzir a reunião, apresentando e detalhando as informações através de relatórios e slides. Minha intuição me faz prestar atenção as pessoas envolvidas e tenho a nítida impressão de olhares em minha direção com outras intenções, deve ser algo da minha cabeça. Fim da reunião e um convite geral para uma happy hour pós expediente, prontamente aceito. Chego no barzinh

Por uma vida mais “off-line”

Será que é tão difícil assim viver uma vida com relações menos “virtuais”?  Será que sou um ser de outro mundo que ao conhecer alguém interessante numa balada peço o telefone ao invés de “pedir para add no facebook”? A tecnologia ajuda e muito. Aproxima pessoas distantes, facilita o contato em muitos momentos. Mas em muitos momentos serve de muleta, de “´proteção” para o medo que as pessoas têm de se expor, de se magoar, de se relacionar. Não tem coisa melhor do que ouvir a voz de alguém que gostamos. Do contato de um beijo, um abraço. De poder olhar nos olhos e falar o que sentimos. Perceber as reações na hora, sem precisar de “carinhas” ou “expressões” para saber a reação alheia.  Sem precisar se preocupar se a pessoa entendeu o sentido do que foi dito (algo muito comum quando estamos apenas lendo ou escrevendo através da tela de um computador). Será que é tão difícil deixar de responder ou curtir algo no Facebook para poder passar algum tempo conversando pessoalmente c

Apenas você

Para fazer parte do meu dia a dia Para me fazer companhia Estar comigo no nascer do sol Ou no lugar que encerra o dia; Uma mulher importante Fazendo-me sofrer com sua ausência Ansioso por te reencontrar E sorrir apenas por estar em sua presença; Alguém extremamente importante Em tal grau de envolvimento Que me faz sentir ciúmes, desejos e vontades Despertando todo tipo de sentimento; Causando medo de tudo que acontece E ao mesmo tempo ansiedade a todo momento Querendo para sempre Manter este grau de envolvimento; Sonhando com a possibilidade de passar um dia juntos Vivendo algo nosso, sincero, sem magoas ou dor Tendo a possibilidade de eternizar Este puro e sincero amor.

Minha vez

Aposto em pessoas que respeito, por quem tenho carinho. Abdico de agir em meu benefício para tentar ajudar alguém próximo. Mas não sou de ferro. Sofro, sinto e me frustro. E aprendo com erros, com falhas. Isso é o que faz de mim a pessoa que sou hoje. Alguém que hoje continua preocupado com entes queridos, mas que por outro lado começou a se tornar um pouco mais "egoísta". Correndo atrás do que é melhor para mim. Tomando decisões que acho corretas, deixando de lado opiniões de pessoas que são próximas, mas que nem sempre querem meu melhor, que muitas vezes me invejam ou desejam que eu não tenha sucesso em minhas empreitadas. Não me importa, estou aprendendo a "filtrar" algumas coisas e percebendo o quanto algumas pessoas não prestam atenção em detalhes. Estranham minha postura, a forma de falar. Reclamam de falta de atenção, de carinho sem se tocar que nada disso acontece da noite para o dia. Ano após ano, venho amadurecendo, tomando conta da minha vid

Medo de sorrir

Adoro crianças, por várias razões e uma delas é pela capacidade delas de deixarem um dia melhor apenas sorrindo ou dando aquela gargalhada gostosa. Em casa me divirto com minha priminha pequena, que está começando a falar, andando sozinha e aprontando das suas. E me pego sorrindo só de lembrar do jeito dela, daquele sorriso amplo, sincero.  Aquele que aparece apenas por conta de estar recebendo atenção ou apenas por estar ao lado de pessoas queridas. Eu ouço “piadinhas” do meu jeito, de estar sempre sorrindo. Sou do tipo que abre um sorriso ao reencontrar alguém de quem realmente gosto, mesmo que faça pouco tempo que eu esteja longe desta pessoa. Às vezes preciso me policiar para não ficar sorrindo numa reunião, por exemplo. Mantenho meu lado criança e não tenho vergonha disso. Mas conforme vamos crescendo, somos “ensinados” a esconder sentimentos, como se isso fosse uma falha. E as pessoas tendem a duvidar dos sentimentos. Muitos acham que ao falar algo, o simples