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Mostrando postagens de janeiro, 2012

Beleza verdadeira

Não se trata de mais um post a respeito da beleza interna, sobre o conteúdo das pessoas. O assunto é sobre a beleza exterior. Mais especificamente sobre valorizar a verdadeira beleza exterior.  Vivemos em um mundo com muita informação, onde temos contato com vários "padrões de beleza" e deixamos de dar valor ou nos deixamos enganar por belezas fabricadas. Admiramos imagens virtuais, desejamos pessoas e corpos, esquecendo as alterações que são efetuadas, através de maquiagens, photoshops e afins. Quando saímos para curtir, deixamos nos levar por uma imagem que pode ter sido alterada por conta de elementos como roupas e outros acessórios, sem contar a própria iluminação que também ajuda a mascarar. Chegamos ao absurdo de achar "bonito" ver uma criança toda maquiada e produzida, deixando de lado a beleza natural. A verdadeira beleza está ao nosso alcance em todos os momentos. Não se esconde com a luz do sol, não sai na primeira chuva de verão.

Medo do amor

Tenho medo do amor. Mas não é o medo do sentimento. Não é o medo de sofrer, de ser magoado. É o medo de não amar mais. Do coração deixar de se apaixonar. Medo de agir com a razão, quando as atitudes devem ser tomadas com a emoção. Medo de me preocupar com o que a outra pessoa sente. De esperar uma prova do outro lado. De ter receio de ir em frente , ir de acordo com minhas vontades, desejos e sentimentos. Porque amar é ter a certeza de nosso sentimento apenas. E encarar essa "dúvida" sem medo, sem receio. Um casal feliz não é aquele onde um puxa o outro. Mas sim quando um anda ao lado do outro. E para isso cada um precisa andar com suas próprias pernas. Ter confiança em suas atitudes. Tenho medo do amor. Medo de não ter aquele frio na barriga de ansiedade por reencontrar uma pessoa querida. De deixar de sorrir ao receber uma mensagem sem motivo algum. De ter olhares de cumplicidade, com olhares que se cruzam e brilham. De rir de brincadeiras bobas, gargalhar,

Receita de Ano Novo - Carlos Drummond Andrade

Texto publicado no jornal Lance!, na coluna do Vitor Birner. Para você ganhar belíssimo Ano Novo, cor do arco-iris, ou da cora da sua paz, Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido), para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir a ser; Nvo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior), novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegramas?) Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta. Não precisa chorar arrependido pelas besteiras consumidas nem parvamente acreditar que por decreto de esperança a partir as de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com ch