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Mostrando postagens de agosto, 2010

Sensibilidade...

Algumas vezes me esqueço que ainda existem pessoas com sensibilidade apurada neste mundo. Pessoas que conseguem enxergar além de uma imagem que demonstro para os demais. Que conseguem enxergar a mudança do meu astral através das minhas palavras, da minha expressão ou até pelos meus olhos. O grande problema disso é que pouca coisa pode ser feita e sei muito bem o que é ver uma pessoa querida sofrer e estar de mãos atadas, sem ter muito que fazer a respeito. A sensação é péssima, dói demais. Para “ajudar” minha vida anda de pernas para o ar. As coisas acontecendo tudo ao mesmo tempo, com pouco tempo para uma reação na mesma proporção que elas acontecem. Perguntas são feitas e algumas vezes a resposta é apenas o silêncio. Não porque eu não queria responder, porque eu quero fugir da resposta. Mas porque as idéias se misturam, não ficam claras na mente. E com isso não consigo chegar a conclusões. Sei que isso pode afastar pessoas importantes da minha vida. Talvez até alguém com quem eu pude

Nuvens negras

O sol brilhou o dia inteiro e a noite parece agradável. A sorte é que isso não reflete a forma como a minha alma se encontra. Parece que vivo embaixo de um temporal. Debaixo de uma eterna noite nublada. Sei que o tempo lá fora está bom, mas parece que essa visão não chega para mim. Parece cada vez mais dificil sentir o sol para aquecer minha alma, a lua para brilhar e guiar meu coração. Procuro olhar para cima na esperança de achar um ponto onde estas nuvens sumam Onde seja possível encontrar um algo maior. Ando a procura de uma forma de achar o eclipse lá em cima. A forma de conseguir visualizar uma cena que tem um significado por trás. Uma cena que poderia me dar forças para acreditar em tanta coisa. Para poder acalmar meu coração e deixar que as coisas aconteçam naturalmente. Mas anda muito dificil. A chuva cai e machuca....o granizo cai e corta a pela....chega o momento onde não consigo distinguir as gotas d´agua das minhas lágrimas. Parece que levo uma rasteira a cada dia que pass

Alentos temporários.

Existem coisas que fazemos na vida, que nos dão um alento temporário, suprem uma carência, nos dão uma paz, mas é algo muito superficial. Algo que nos passa a impressão de felicidade, paz, mas que passa rapidamente. Dançar, beber, sair para passear, ter o ego massageado, entre outras atitudes. Mas depois que as horas passam, essa sensação de "euforia" se vai e o vazio parece que só aumenta. E faz a gente sentir falta de pequenas atitudes. Faz sentir falta das mãos entrelaçadas no pescoço, da pessoa amada pendurada, com aquela cara de dengo, pedindo atenção colo, carinho, querendo que tudo mais não tenha importância. A vontade de sentir o olhar. Aquele olhar apaixonado, carregado de carinho, de sentimentos bons. Sensações e atitudes que podem ser pequenas, mas que marcam. E que fazem a vida muito mais leve, muito mais tranquila. Ocupam nossas memórias e fazem com que a vida possa ser vivida. Mas a falta dessas boas sensações abre um buraco no coração, uma ferida que machuca, u

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No meio da multidão e mesmo assim me sinto só. Mal consigo ouvir meu coração, meus pensamentos e desejos.Não é pelo barulho, muito pelo contrário. O silêncio impera, as pessoas falam, mas não as ouço. Na verdade não consigo ouvir nada. O coração fala comigo. Mas a voz embargada, triste. A batida dele muda, quase um código morse, querendo algo. Pedindo ajuda, socorro, querendo me explicar algo, querendo me fazer entender algo. Quase um ser vivo a parte. Será que ele quer abrir meus olhos para algo? Paixão, amor, felicidade? Estou no caminho certo? Estou fazendo as coisas certas? Não sei. Sei que não consigo ouvir o que ele me diz. Se tento fechar os olhos e me concentrar é pior. O silêncio só aumenta, mas junto vem a sensação de estar perdido em um labirinto. Sem luz alguma para me guiar. Sem um radar para me posicionar. Se antes sentia-me em um dia de sol ou uma noite de luar brilhante,hoje me sinto preso num dia de tempestade. O céu cinzento,escuro, sem brilho algum, sem luz, sem paz.